sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Bruna Marquezine nega que tenha se tornado evangélica, mas ressalta: “Acredito em Jesus”

A atriz Bruna Marquezine negou que tenha se tornado evangélica, apesar de suas frequentes visitas à Igreja Batista Central da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ).
Bruna afirmou recentemente, em entrevista coletiva antes do prêmio Profissionais do Ano – do qual era apresentadora – que não se prende à religião, mas acredita em Jesus Cristo.
“Sempre fui cristã, acredito em Jesus Cristo, fui criada na igreja católica, minha família toda é católica, mas não gosto de me prender a religião. Hoje é muito complicado falar sobre isso, então tento não me prender”.
Os boatos de que teria se tornado evangélica começaram durante seu namoro com o jogador Neymar, que é evangélico e cresceu numa Igreja Batista no litoral paulista. Durante a Copa do Mundo 2014, quando o atacante se machucou, Bruna publicou uma mensagem de apoio dizendo que confiava no “Deus milagroso” e que Ele o “curaria”.
Além disso, fotos e vídeos publicados pela atriz em seu perfil no Instagram durante uma visita à filial da megaigreja Hillsong, em Los Angeles (EUA), ao lado da modelo Stephannie Oliveira – filha do ex-jogador Bebeto e também evangélica – fizeram com que os boatos se tornassem ainda mais fortes.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A deseducação no Brasil

A deseducação no Brasil

     Escola não é o primeiro lugar a se educar o indivíduo, mas na maioria das vezes é o primeiro lugar a deseducá-lo. Será nesse ambiente que o aluno irá dar continuidade a sua socialização, passo fundamental para aprender novos valores. Mas a questão é: Que valores serão esses? O que a sociedade espera do indivíduo? Até que ponto a escola é obrigada a “formar” e não a educar os alunos?
     Ao analisarmos a palavra “formar”, leva-nos a alusões como colocar em forma, o mesmo que padronizar, estandardizar, isto é, fazer com que os educandos tenham o mesmo comportamento, atitude e maneira de pensar. Podemos também trabalhar a palavra “formar” no sentido de construir, dar forma, que é uma outra divergência do que é esperado, pois, com a globalização e o dinamismo das informações, percebe-se que nem os profissionais encontram-se formados, ou seja, eles estão em constante formação, por isso então a escola não forma, apenas faz o aluno galgar os primeiros degraus de sua construção como cidadão e protagonista.

     Seria uma quimera imaginar uma escola a qual o conhecimento não seja tão institucionalizado? É a tão conhecida pedagogia da autonomia, conceito esse aplicado em regiões na qual a educação é vista como fator de suma importância para o crescimento e desenvolvimento, por isso, ela é investimento. No Brasil, a educação é vista como gasto, e por isso se aplica a pedagogia do empurrão ou pedagogia do emburrecimento, ou seja, reprovação zero, reprovação essa que, apesar de não existir mais nas escolas, existirá na vida.
     A escola está preparando esse aluno para o quê? Quando o educando sair desse sistema, a sociedade irá se lembrar que não existe reprovação e, consequentemente, não irá reprová-lo também? Será que estamos preparando nossos educandos para se tornarem homens de bem? Sêneca (por volta de 4 a. C. – 65) insistia na educação para a vida e a individualidade: “non scholae, sed vitae est docendum”, isto é, “não se deve ensinar para a escola mas para a vida” e para que vida estamos ensinando nossos alunos? Uma vida de mediocridades e de miséria que fará do educando um mero escravo do destino?
     Este trabalho tem o intuito de levantar dúvidas e fomentar uma criticidade no educador fazendo com que o mesmo analise até que ponto se sente manipulado por um discurso que se faz imperar uma demagogia e o leva a ser mais um multiplicador de números que mascaram uma realidade que violenta a dignidade de um povo. Precisamos fugir da esperança, pois ela apenas prolongará o nosso tormento, deixando-nos passivos e inertes. Necessitamos apenas de atitudes. Será que estamos tão cansados a ponto de nadarmos contra uma maré de descasos com a verdadeira educação?
     Precisamos repensar a função da escola e o ato de educar e sair de nossa passividade intensa, de nosso estado cataléptico para um protagonismo que implicará em mudanças.
     Terezinha Azerêdo Rios nos mostra uma visão pessimista sobre a escola enquanto a sociedade apresentar suas limitações e, em contrapartida, nos dá também uma visão otimista falando que uma boa escola ajuda a uma boa sociedade. A questão é: quem é o maior influenciador nesse processo? A sociedade ou a escola? Seja qual for a sua resposta, não estamos levando nossos alunos a uma reflexão. Estamos alienando-os cada vez mais e tornando-os manipuláveis por um poder corruptor.
     Cabe à escola oferecer ao aluno um agir interativo com o seu contexto, com uma identidade responsável, e dar forma ao conhecimento que será aplicado as suas necessidades sentidas e vivenciadas com o seu entorno.

O que é Câncer de mama?

O que é Câncer de mama?

Tipos

Existem diversos tipos e subtipos de câncer de mama. No geral, o diagnóstico para o câncer de mama leva em conta alguns critérios: se o tumor é ou não invasivo, seu tipo tipo histológico, avaliação imunoistoquímica e seu estadio (extensão):

Tumor invasivo ou não

Um câncer de mama não invasivo, também chamado de câncer in situ, é aquele que está contido em algum ponto da mama, sem se espalhar para outros órgãos - a membrana que reveste o tumor não se rompe, e as células cancerosas ficam concentradas dentro daquele nódulo. Já o câncer de mama invasivo acontece quando essa membrana se rompe e as células cancerosas invadem outros pontos do organismo. Todo câncer de mama in situ tem potencial para se transformar em um câncer de mama invasor.

SAIBA MAIS

  • Nove em cada 10 mulheres não conhece seu risco para câncer de mama
  • Terapia hormonal pode aumentar risco de câncer de mama
  • Mastectomia preventiva reduz risco de câncer de mama

Avaliação Imunoistoquímica

Também chamada de IQH, a avaliação imunoistoquímica para o câncer de mama avalia se aquele tumor tem os chamados receptores hormonais. Aproximadamente 65 a 70% dos cânceres de mama tem esses receptores, que são uma espécie de ancoradouro para um determinado hormônio. Existem três tipos de receptores hormonais para o câncer de mama: o de estrógeno, o de progesterona e o de HER-2. Esses receptores fazem com que o determinado hormônio seja atraído para o tumor, se ligando ao receptor e fazendo com que essa célula maligna se divida, agravando o câncer de mama.
A progesterona e o estrógeno são hormônios que circulam normalmente por nosso organismo, que podem se ligar aos receptores hormonais do câncer de mama, quando houver. Já o HER-2 (sigla para receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano) é um gene que pode ser encontrado em todas as células do corpo humano, que tem como função ajudar a célula nos processos de divisão celular. O gene HER-2 faz com que a célula produza uma proteína chamada proteína HER-2, que fica na superfície das células. De tempos em tempos, a proteína HER-2 envia sinais para o núcleo da célula, avisando que chegou o momento da divisão celular. Na mama, cada célula possui duas cópias do gene HER-2, que contribuem para o funcionamento normal destas células. Porém, em algumas pacientes com câncer de mama, ocorre o aparecimento de um grande número de genes HER-2 no interior das células da mama. Com o aumento do número de genes HER-2 no núcleo, ficará também aumentado o número de receptores HER-2 na superfície das células.

Tipo histológico

O tipo histológico é como se fosse o nome e o sobrenome do câncer de mama. Os tipos histológicos de câncer de mama se dividem em vários subtipos, de acordo com fatores como a presença ou ausência de receptores hormonais e extensão do tumor. Os tipos mais básicos de câncer de mama são:
  • Carcinoma ducta in situ:é o tipo mais comum de câncer de mama não invasivo. Ele afeta os ductos da mama, que são os canais que conduzem leite. O câncer de mama in situ não invade outros tecidos nem se espalha pela corrente sanguínea, mas pode ser multifocal, ou seja, pode haver vários focos dessa neoplasia na mesma mama. Caracterizase pela presença de um ou mais receptores hormonais na superfície das células.
  • Carcinoma ductal invasivo:ele também acomete os ductos da mama, e se caracteriza por um tumor que pode invadir os tecidos que os circundam. O câncer de mama do tipo ductal invasivo representa de 65 a 85% dos cânceres de mama invasivos. Esse carcinoma pode crescer localmente ou se espalhar para outros órgãos por meio de veias e vasos linfáticos. Caracteriza-se pela presença de um ou mais receptores hormonais na superfície das células.
  • Carcinoma lobular in situ: ele se origina nas células dos lobos mamários e não tem a capacidade de invasão dos tecidos adjacentes. É um tipo de câncer de mama que frequentemente é multifocal. O carcinoma lobular in situ representa de 2 a 6% dos casos de câncer de mama.
  • Carcinoma lobular invasivo: ele também nasce dos lobos mamários e é o segundo tipo mais comum de câncer de mama. O carcinoma lobular invasivo pode invadir outros tecidos e crescer localmente ou se espalhar. Geralmente apresenta receptores de estrógeno e progesterona na superfície das células, mas raramente a proteína HER-2.
  • Carcinoma inflamatório: raramente apresenta receptores hormonais, podendo ser chamado de triplo negativo. Ele é a forma mais agressiva de câncer de mama – e também a mais rara. O carcinoma inflamatório se apresenta como uma inflamação na mama e frequentemente tem uma grande extensão. O câncer de mama do tipo inflamatório também começa nas glândulas que produzem leite. As chances dele se espalhar por outras partes do corpo e produzir metástases são grandes.
  • Doença de Paget: é um tipo de câncer de mama que acomete a aréola ou mamilos, podendo afetar os dois ao mesmo tempo. Ele representa de 0,5 a 4,3% de todos os casos de carcinoma mamário, sendo portando uma forma mais rara. Ele é caracterizado por alterações na pele do mamilo, como crostas e inflamações – no entanto, também pode ser assintomático. Existem duas teorias para explicar a origem da doença de Paget da mama: as células tumorais podem crescer nos ductos mamários e progredir em direção à epiderme do mamilo, ou então as células tumorais se desenvolvem já na porção terminal dos ductos, na junção com a epiderme.

Estadiamento da doença

O câncer de mama é dividido em quatro estadios ou estágios, conforme a extensão da doença, que vão do 0 ao 4:
  • Estadio 0: as células cancerosas ainda estão contidas nos ductos, por isso o problema é quase sempre curável
  • Estadio 1: tumor com menos de 2 cm, sem acometimento das glândulas linfáticas da axila
  • Estadio 3: nódulo com mais de 5 cm que pode alcançar estruturas vizinhas, como músculo e pele, assim como as glândulas linfáticas. Mas ainda não há indício de que o câncer se espalhou pelo corpo
  • Estadio 4: tumores de qualquer tamanho com metástases e, geralmente, há comprometimento das glândulas linfáticas. No Brasil cerca de 60 a 70% dos casos são diagnosticado em estadio 3 ou 4.